Relato 365

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Eficiência hídrica

103-1, 103-2, 103-3, 303-1, 303-3, 303-4, 303-5

Os principais consumidores de água do Grupo Eternit são as operações de fibrocimento e a mineradora SAMA.

O Grupo Eternit pratica o consumo responsável de recursos naturais para que os procedimentos de captação e descarte atuem em conformidade com a legislação ambiental, objetivo que tem sido cumprido ano a ano. Cada unidade fabril da Eternit possui tratamento de efluentes adequado, seguindo os parâmetros para monitoramento definidos pelos respectivos órgãos ambientais.

Todas as unidades da Companhia, exceto a unidade de Colombo (PR), possuem Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) para o esgoto doméstico. Após o tratamento, os efluentes são descartados de acordo com os requisitos legais aplicáveis. A unidade de Colombo (PR) descarta o efluente doméstico em uma rede coletora municipal, de acordo com os requisitos ambientais aplicáveis.

Na SAMA, as águas das cavas, que devem ser esvaziadas para continuidade do processo de lavra, são destinadas a duas lagoas de decantação: a Lagoa das Tartarugas e a Lagoa do Jacaré, e posteriormente direcionadas aos corpos d’água (Lagoa do Caju e Córrego do Amianto) ou são utilizadas na umidificação de pistas, de rejeito industrial e de frentes a serem desmontadas, para evitar o desprendimento de poeira. Neste caso, percolam ou evaporam, não sendo possível reaproveitá-las.

Em 2021, o Grupo Eternit consumiu 588.612,69 m3 de água. Do total consumido, 11% são referentes ao consumo da rede pública e 89% referentes à captação de água subterrânea (poços). Não há captação de água do mar ou produção de água nas instalações. Em relação aos índices de consumo de água (m3/unidade produzida), em 2021 houve redução de 8% em comparação ao ano de 2020.

Os dados de captação de água são monitorados com base na leitura de hidrômetros e lançamento em relatório mensal de meio ambiente. Para lançamento de efluente em rede coletora e/ou corpo receptor, as unidades não possuem medidor.

A Companhia não possui o monitoramento do volume de água descartada. As unidades Rio de Janeiro, Simões Filho, Goiânia, Atibaia e Manaus possuem estação de tratamento de esgoto sanitário, que após tratamento é descartado em corpo receptor. A unidade de Atibaia possui estação de tratamento sanitário que após o tratamento é descartado em valas de infiltração no solo. As unidades de Colombo (PR) e Minaçu (GO) realizam o descarte do efluente sanitário em rede coletora municipal para posterior tratamento. Nenhuma unidade realiza o descarte de efluente industrial.

Por se tratar de efluente de esgoto sanitário, não há substância que possa causar dano significativo. As unidades que possuem ETE sanitário monitoram os parâmetros para lançamento em corpo receptor. Usualmente pH, DBO, DQO, sólidos sedimentáveis etc.

O Grupo Eternit monitora o volume consumido de água, majoritariamente, da concessionária e poços locais. Consideramos o máximo permitido pela outorga do órgão ambiental para fins de gerenciamento do consumo – com base no acompanhamento das demais unidades. Em 2021, a Companhia consumiu 105 mil/m³ em suas operações.

Para reduzir o consumo de água em suas operações, a Companhia realiza as seguintes ações:
Armazenamento de água de chuva para limpeza das áreas externas.

Controle diário do consumo de água, verificando consumos fora dos padrões e tratando.

  • Operações de caça vazamentos.
  • Instalação de válvulas reguladoras.
  • Substituição de tubulações.
  • Utilização de água de chuva em parte do processo industrial.
  • Reaproveitamento de água dentro do processo industrial.
  • Redução no consumo de água devido à impermeabilização e ao sistema de pulverização nas máquinas.

Cada unidade operacional possui particularidades pertinentes ao processo industrial. Na mineradora SAMA, é utilizada a captação de cavas A e B; na unidade Eternit em Manaus, o processo conta com um poço; o mesmo ocorre na unidade de Atibaia (SP); em Simões Filho (BA), a unidade conta com dois poços; seis poços na unidade de Goiânia (GO); quatro poços no Rio de Janeiro (RJ); e, por fim, três poços na unidade de Colombo (PR). A Companhia tem como iniciativa ESG práticas e procedimentos a serem implementados para melhoria dos índices da gestão hídrica das operações em 2022.

Descarte de efluentes 303-2
Todas as unidades realizam monitoramento do descarte de efluentes de acordo com os requisitos legais aplicáveis, cujos padrões devem atender aos limites estabelecidos pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 430/2011.

Cada unidade fabril da Eternit possui tratamento de efluentes adequado, seguindo os parâmetros para monitoramento definidos pelos respectivos órgãos ambientais nacionais, estaduais e municipais. As unidades de Atibaia, Rio de Janeiro, Simões Filho e Manaus possuem estação de tratamento de esgoto sanitário.

A unidade de Atibaia realiza o descarte dos efluentes em infiltração no solo; as unidades Rio de Janeiro, Simões Filho e Manaus realizam os descartes no corpo receptor; já as unidades de Colombo, São Paulo e Minaçu realizam o descarte em rede coletora municipal. O efluente industrial é reaproveitado dentro do processo produtivo.

Na SAMA, os efluentes industriais oriundos do processo de beneficiamento e da lavagem de pistas impermeabilizadas são direcionados para caixas de decantação e, posteriormente, para a lagoa de estabilização próximo à lagoa da ETE. Periodicamente, são coletadas amostras para medição e monitoramento da qualidade dos efluentes lançados no Córrego do Amianto, cujos padrões devem atender aos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 430/2011.

As avaliações são realizadas pelo Laboratório de Controle Ambiental SAMA, em parceira externa certificada pelo INMETRO. O esgoto sanitário, que chega para tratamento na ETE, é proveniente da Vila Residencial e da Área Industrial. O tipo de tratamento realizado é o físico-bacteriológico, no qual não há adição de produtos químicos em nenhuma etapa do processo. Após o tratamento, o efluente é direcionado para a lagoa de estabilização da ETE, que é reutilizado como água recirculada/reciclada no processo de umidificação do rejeito industrial do beneficiamento, quando necessário.

A Área do Beneficiamento é a responsável pela gestão da água reciclada. Todo mês, é realizada a leitura no hidrômetro do tanque de água reciclada, posteriormente lançada no Sistema Gerenciador de Água (SIGA). A água reciclada é uma água de reúso, proveniente do processo industrial (beneficiamento – limpeza de pisos, equipamentos, estruturas e laboratório) e da lagoa de estabilização da ETE, depois reaproveitada na umidificação do rejeito.

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